segunda-feira, 3 de março de 2008

Cronologia da Dinastia Filipina

1580 Morte do Cardeal-Rei D. Henrique. Cortes de Almeirim. O Duque de Alba invade Portugal à frente do exército espanhol. D. António Prior do Crato é aclamado rei em Santarém por partidários seus. Morre Luís de Camões. Fernão Mendes Pinto conclui a Peregrinação.
1581 Cortes de Tomar - Filipe II é aclamado rei
1582 Introdução do calendário Gregoriano em Portugal
1583 Cortes de Lisboa. Filipe II parte para Madrid, entregando o governo ao cardeal Alberto
1588 Desastre da Invencível Armada
1591 Filipe II cria o conselho da Fazenda
1594 Cria-se a Aula do Risco do Paço da Ribeira
1595 D. António, Prior do Crato morre em Paris
1598 Morre Filipe II. Filipe III sobe ao trono
1602 Ordenações Filipinas
1612 Reformados os estatutos da Universidade de Coimbra
1614 Editada a Peregrinaçao de Fernão Mendes Pinto
1617 Os Portugueses são expulsos do Japão pelos Holandeses
1618 Início da Guerra dos Trinta Anos
1619 Cortes de Lisboa
1621 Morte de Filipe III. Sucede-lhe Filipe IV
1622 Ormuz cai nas mãos dos Ingleses
1624 Ataque dos Holandeses à Baía
1625 Ataque dos Holandeses em Espírito Santo
1630 Os Holandeses conquistam Pernambuco
1633 Deixa de existir a Companhia de Comércio da Índia Oriental
1634 Tumultos populares no Porto. Os holandeses tomam Taraíba. Os portugueses são expulsos da Etiópia.
1637 Alterações de Évora. Os holandeses ocupam São Jorge da Mina
1638 Os Holandeses tomam Arguim
1638 Os holandeses ocupam o Ceará ( São expulsos em 1654 )
1640 Restauração da Independência. Começa o reinado de D. João IV. A população portuguesa chega aos dois milhões.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Restauração da Independência



No ano de 1640, Portugal conseguiu restaurar a sua independência face a Espanha, através de um golpe organizado pela classe média portuguesa. Com a restauração da independência subiu ao trono uma nova dinastia, a dinastia de Bragança com D. João IV no poder.

Rei Filipe III de Portugal


Nasceu em 8 de Abril de 1605 em Vallvoid, Espanha e morreu em 17 de Dezembro de 1665 em Madrid, Espanha. Filipe III, Rei de Portugal em 31 de Março de 1621 até 1 de Dezembro de 1640 Entregue aos dez anos ao homem forte do reino, D. Gaspar, cuja queda aconteceria em 17 de Janeiro de 1643. Adepto de política centralizadora e de submissão das províncias da Espanha ao governo de Madrid, Olivares não via diferenças entre Lisboa, Biscaia ou a Catalunha, aumentando o descontentamento de Portugal. Em 14 de Julho de 1619 foi jurado príncipe de Portugal.

Filipe II de Portugal


Filipe II de Portugal nasceu em Madrid a 14 de Abril de 1578 e morreu em Madrid, no Alcazar, em 31 de Março de 1621 vítima de febre. Foi Rei de Espanha e Rei de Portugal da dinastia Filipina, como Filipe II, entre 1598 e a sua morte. Era filho de Filipe II de Espanha e Ana, filha de Maximiliano II do Sacro-Império. Chamado "O Pio". Foi rei aos 20 anos, em 13 de Setembro de 1598 e como Filipe II Rei de Portugal, Rei de Nápoles, da Sicília, Rei titular de Jerusalém, Rei da Sardenha. Foi ainda Duque de Milão, Conde de Artois, Conde da Borgonha, Conde de Charolais.
Nasceu no mesmo ano em que morreu seu irmão Don Fernando, sendo jurado herdeiro seu outro irmão, D. Diego. Ultimo filho varão da quarta esposa do pai, dividia-se entre exercícios pios e os prazeres, sendo educado e afastado do mundo. Ficou órfão de mãe aos dois anos. Quando em 1582 seu irmão Diego morreu, e foi jurado herdeiro, era frequentemente enfermo e débil.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Filipe I de Portugal


Filipe I de Portugal (II de Espanha), “O Prudente”, nasceu em Valladolid em 21 de Maio de 1527, e morreu em São Lourenço do Escorial a 13 de Setembro de 1598, tendo sido o 18º Rei de Portugal, desde 1580. Filho de Carlos V e de D. Isabel de Portugal, era neto de D. Manuel I, candidato natural à sucessão do Cardeal D. Henrique, Rei na sequência do desastre de Alcácer Quibir, que vitimara D. Sebastião. Logo com 16 anos, começou por substituir o imperador durante as suas ausências, vindo, em 1556 - por abdicação do pai - a tornar-se soberano (criando a Espanha moderna), herdando um vasto império, sendo monarca de Espanha (paralelamente, também senhor dos vice-reinos da Nova Espanha - México e do Peru) e dos Países Baixos, rei de Nápoles e duque de Milão, que governaria durante mais de 40 anos. Homem inteligente, culto e instruído, amante da arte, do coleccionismo e, em particular, da arquitectura, tinha a religião como pilar, pretendendo mesmo assumir o controlo do funcionamento da Igreja nos seus territórios, o que gerou animosidade por parte dos papas Pio V e Paulo IV. Em 1580, nas Cortes de Almeirim (iniciadas a 11 de Janeiro), seria (juntamente com D. Catarina) um dos dois candidatos à sucessão indicados pelo Cardeal D. Henrique. Menos de três semanas depois, com a morte do Cardeal, encerrava-se a Dinastia de Avis.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A Dinastia

A dinastia filipina, também conhecida por terceira dinastia, dinastia de Habsburgo, dinastia de Áustria ou dinastia de Espanha.Foi a dinastia em que o rei de Portugal era simultaneamente o rei de Espanha.Esta dinastia subiu ao trono na crise de 1580, iniciada a seguir à morte do rei D. Sebastião, que morreu na batalha de Alcácer-Quibir, sem deixar sucessores.Criaram-se então três hipóteses de sucessão com uma na linha directa de D. João III:
-António, Prior do Crato, neto de Manuel I mas tido ilegítimo pela sociedade.
-Filipe de Habsburgo, Rei de Espanha, também neto de Manuel I, por via feminina.

-Catarina de Portugal, neta de Manuel I de Portugal, casada com João I, Duque de Bragança.Destes três candidatos ao trono aquele que acabou por ser reconhecido em 1581, como rei de Portugal nas Cortes de Tomar foi Filipe de Habsburgo, rei de Espanha. Porém a ideia da perda de independência, atormentava grande parte do povo português, tanto que levou a uma revolução liderada pelo Prior do Crato, que acabou por ser proclamado rei em 1583 e governou apenas a Ilha Terceira dos Açores, acabou por ser derrotado sobretudo pelo apoio da nobreza tradicional e da burguesia a Filipe. Para ter estes apoios Filipe prometeu aos portugueses manter e respeitar os foros, costumes e os seus privilégios.A seguir a Filipe I de Portugal II de Espanha, sucedeu ao trono Filipe II de Portugal III de Espanha e o último foi Filipe III de Portugal IV de Espanha.