segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Restauração da Independência



No ano de 1640, Portugal conseguiu restaurar a sua independência face a Espanha, através de um golpe organizado pela classe média portuguesa. Com a restauração da independência subiu ao trono uma nova dinastia, a dinastia de Bragança com D. João IV no poder.

Rei Filipe III de Portugal


Nasceu em 8 de Abril de 1605 em Vallvoid, Espanha e morreu em 17 de Dezembro de 1665 em Madrid, Espanha. Filipe III, Rei de Portugal em 31 de Março de 1621 até 1 de Dezembro de 1640 Entregue aos dez anos ao homem forte do reino, D. Gaspar, cuja queda aconteceria em 17 de Janeiro de 1643. Adepto de política centralizadora e de submissão das províncias da Espanha ao governo de Madrid, Olivares não via diferenças entre Lisboa, Biscaia ou a Catalunha, aumentando o descontentamento de Portugal. Em 14 de Julho de 1619 foi jurado príncipe de Portugal.

Filipe II de Portugal


Filipe II de Portugal nasceu em Madrid a 14 de Abril de 1578 e morreu em Madrid, no Alcazar, em 31 de Março de 1621 vítima de febre. Foi Rei de Espanha e Rei de Portugal da dinastia Filipina, como Filipe II, entre 1598 e a sua morte. Era filho de Filipe II de Espanha e Ana, filha de Maximiliano II do Sacro-Império. Chamado "O Pio". Foi rei aos 20 anos, em 13 de Setembro de 1598 e como Filipe II Rei de Portugal, Rei de Nápoles, da Sicília, Rei titular de Jerusalém, Rei da Sardenha. Foi ainda Duque de Milão, Conde de Artois, Conde da Borgonha, Conde de Charolais.
Nasceu no mesmo ano em que morreu seu irmão Don Fernando, sendo jurado herdeiro seu outro irmão, D. Diego. Ultimo filho varão da quarta esposa do pai, dividia-se entre exercícios pios e os prazeres, sendo educado e afastado do mundo. Ficou órfão de mãe aos dois anos. Quando em 1582 seu irmão Diego morreu, e foi jurado herdeiro, era frequentemente enfermo e débil.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Filipe I de Portugal


Filipe I de Portugal (II de Espanha), “O Prudente”, nasceu em Valladolid em 21 de Maio de 1527, e morreu em São Lourenço do Escorial a 13 de Setembro de 1598, tendo sido o 18º Rei de Portugal, desde 1580. Filho de Carlos V e de D. Isabel de Portugal, era neto de D. Manuel I, candidato natural à sucessão do Cardeal D. Henrique, Rei na sequência do desastre de Alcácer Quibir, que vitimara D. Sebastião. Logo com 16 anos, começou por substituir o imperador durante as suas ausências, vindo, em 1556 - por abdicação do pai - a tornar-se soberano (criando a Espanha moderna), herdando um vasto império, sendo monarca de Espanha (paralelamente, também senhor dos vice-reinos da Nova Espanha - México e do Peru) e dos Países Baixos, rei de Nápoles e duque de Milão, que governaria durante mais de 40 anos. Homem inteligente, culto e instruído, amante da arte, do coleccionismo e, em particular, da arquitectura, tinha a religião como pilar, pretendendo mesmo assumir o controlo do funcionamento da Igreja nos seus territórios, o que gerou animosidade por parte dos papas Pio V e Paulo IV. Em 1580, nas Cortes de Almeirim (iniciadas a 11 de Janeiro), seria (juntamente com D. Catarina) um dos dois candidatos à sucessão indicados pelo Cardeal D. Henrique. Menos de três semanas depois, com a morte do Cardeal, encerrava-se a Dinastia de Avis.